Ler Quotes
Quotes tagged as "ler"
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“Eu disse que ler é como caminhar dentro de mim mesmo. E é verdade. Quando lemos estamos a percorrer o nosso próprio interior.”
― Contos de Cães e Maus Lobos
― Contos de Cães e Maus Lobos
“Ensinar a ler é sempre ensinar a transpor o imediato. é ensinar a escolher entre sentidos visíveis e sentidos invisíveis. é ensinar a pensar no sentido original da palavra "pensar" que significava "curar ou "tratar" um ferimento.”
― E Se Obama Fosse Africano?
― E Se Obama Fosse Africano?
“Terás então de ler doutra maneira, Como, Não serve a mesma para todos, cada um inventa a sua, a que lhe for própria, há quem leve a vida inteira a ler sem nunca ter conseguido ir mais além da leitura, ficam pegados à página, não percebem que as palavras são apenas pedras postas a atravessar a corrente de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra margem, a outra margem é que importa, A não ser, A não ser, que, A não ser que esses tais rios não tenham duas margens, mas muitas, que cada pessoa que lê seja, ela, a sua própria margem, e que seja sua, e apenas sua, a margem a que terá de chegar,”
― The Cave
― The Cave
“Se permanecesse imóvel por um tempo, aconteceria o inverso daquilo que ela esperava: as letras é que começariam a olhar para ela. E iriam segredar-lhe histórias. Tudo aquilo parecem desenhos, mas dentro das letras estão vozes. Ao lermos não somos o olho; somos o ouvido.”
― Mulheres de Cinzas
― Mulheres de Cinzas
“Não o nego, mas cativa-me a ideia da possibilidade, da liberdade. Quando tenho muitos livros para ler, tenho escolha. Quanto menos tiver, mais a minha liberdade está confinada. Ela depende dos livros que não são lidos. Se temos apenas um caminho, não temos liberdade, teremos impreterivelmente de o seguir. Para ela existir, temos de ter possibilidades, muitas, porque só daí pode resultar uma escolha lúcida.”
― Mil Anos de Esquecimento
― Mil Anos de Esquecimento
“Entre eu e o resto da realidade não há intervalos: leia as minhas vértebras.”
― Caro Jovem Adulto
― Caro Jovem Adulto
“Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais. Eu escrevo uma salva de saudade, um funeral de flores; epitáfio para demarcar onde a vida morre em paz. Eu escrevo um esqueleto de cálcio sobre o qual nasço, cresço e morro. Você, antropólogo forense, leia meus ossos e relate em corte marcial os crimes e torturas que a vida e o homem afligiram a minha pessoa.”
― Caro Jovem Adulto
― Caro Jovem Adulto
“Quando leio transformo livro em fichamentos, quando escrevo transformo fichamentos em livro.”
― Caro Jovem Adulto
― Caro Jovem Adulto
“Me leve pra casa, me leve pra cama; me tome nos teus braços e me leia de corpo inteiro.”
― Caro Jovem Adulto
― Caro Jovem Adulto
“Deito sobre a mesa de cirurgia, tiro a camisa e leia as minhas vértebras.”
― Caro Jovem Adulto
― Caro Jovem Adulto
“O desejo interior de ler não nasce sozinho. Ele é provocado por todo um meio ambiente que inclui o livro como elemento positivo.”
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“As autoras e os autores que eu lia haviam me ajudado a recuperar o orgulho das minhas raízes.”
― Quem Tem Medo do Feminismo Negro?
― Quem Tem Medo do Feminismo Negro?
“Joana Ofélia lia todas as noites. Lia como quem procura alguma coisa. Lia como quem não sabe se vai ter outra oportunidade para ler.”
― Margarida Espantada
― Margarida Espantada
“Queres acaso te ver livre da melancolia?
Queres prazer, mas longe da louca agonia?
Queres ler enigmas, e sua precisa solução,
Ou preferes te afogar na tua contemplação?
Queres a carne? Será não preferes, destarte,
Ver um homem nas nuvens, ouvindo falar-te?
Anseias ver-te num sonho, mas sem dormir?
Ou não preferes a um só tempo chorar e rir?
Não te atrai a ti mesmo te perderes sem dano?
Pra depois te achares sem passe sobre-humano?
Queres tu mesmo ler, sem sequer saber o quê,
Sabendo, porém por essas linhas mesmas que lês,
Se estás ou não abençoado? Ah, vem, então,
E abre meu livro, uma só mente, um só coração.”
― O Peregrino
Queres prazer, mas longe da louca agonia?
Queres ler enigmas, e sua precisa solução,
Ou preferes te afogar na tua contemplação?
Queres a carne? Será não preferes, destarte,
Ver um homem nas nuvens, ouvindo falar-te?
Anseias ver-te num sonho, mas sem dormir?
Ou não preferes a um só tempo chorar e rir?
Não te atrai a ti mesmo te perderes sem dano?
Pra depois te achares sem passe sobre-humano?
Queres tu mesmo ler, sem sequer saber o quê,
Sabendo, porém por essas linhas mesmas que lês,
Se estás ou não abençoado? Ah, vem, então,
E abre meu livro, uma só mente, um só coração.”
― O Peregrino
“(...) somos leitores. Somos aves raras (...) elite vem de litera, letra. Elite são aqueles que lêem, que sabem ler, e-ler, os que e-legunt as coisas do mundo, e que por isso elegem os eleitos por esse mesmo mundo, porque sabem que, por detrás da arte negra, do beijo negro das letras impressas sobre o papel, pode haver (não quer dizer que haja, bem entendido) uma alma. Porque sabem que um livro pode ser um ossuário do espírito.”
― Os Surfistas
― Os Surfistas
“Ler é fazer as coisas acontecerem na tua cabeça! Não é ficar feito ruminante a olhar para uma parede falante!”
― Cititorul din pestera
― Cititorul din pestera
“É no entanto verdade que um leitor tem de saber tentar falar a língua do livro. Falar a língua do livro e abandonar-se à sua melodia, deixar-se ir na corrente, em vez de desperdiçar forças remando contra a maré. Não digo que nos tenhamos que submeter, apenas que devemos estar disponíveis. O livro, ao ser escrito, já deu um grande passo na nossa direcção: é uma dádiva. Cabe-nos agora a nós retribuir a gentilieza e dar um passo na direcção do livro.”
― Cititorul din pestera
― Cititorul din pestera
“Cada livro, cada volume que vês, tem uma alma. A alma de quem o escreveu, e as almas daqueles que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém passa o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se mais forte.”
― El laberinto de los espíritus
― El laberinto de los espíritus
“Os livros ou, dizia o pai com sulcos de muito matutar na testa, os cabrões dos livros. O rapaz tinha contraído a febre de ler.”
― Patria
― Patria
“os livros, através das histórias e da ficção, podem ser uma forma de recuperarmos algum espaço.
Quando eu tinha 11 anos, sem amigos e com dificuldades de integração na escola, li Os Marginais, Tempos de Juventude e Tex, todos de S. E. Hinton, e subitamente voltei a ter amigos. Os livros que a autora escrevera eram meus amigos. As personagens que ela criara eram minhas amigas. E eram amigos a sério, pois ajudaram-me, tal como, noutras alturas, fui ajudado pelos meus amigos Ursinho Pooh, Scout Finch, Pip ou pela Cécile, de Bonjour Tristesse. As histórias em que eles habitavam eram lugares onde eu me podia esconder e sentir--me em segurança.
Os mundos da ficção são essenciais neste planeta que pode tornar-se excessivo, neste planeta em que estamos a ficar sem espaço mental. Esses mundos podem funcionar como um escape à realidade, sim, mas não como escapatória à verdade. É precisamente o contrário. Eu costumava ter dificuldades em integrar-me no mundo “real”. Os códigos que tínhamos de seguir. As mentiras que tínhamos de dizer. Os risos que tínhamos de fingir. Mas eu não sentia que a ficção fosse uma fuga a essas verdades; era uma espécie de porta de entrada nessa realidade. Mesmo que a verdade do livro estivesse repleta de monstros ou ursos falantes, o certo é que havia ali sempre algum tipo de verdade. Uma verdade capaz de manter a nossa sanidade ou, pelo menos, de nos manter na nossa pele.
No meu caso, ler nunca foi uma atividade antissocial. Bem pelo contrário, era profundamente social. Ficar intimamente ligado à imaginação de outro ser humano era o tipo de socialização mais profunda que podia existir. Ler era uma forma de me ligar a algo, sem necessidade de passar pelos inúmeros filtros que, geralmente, a sociedade impõe.
Muitas vezes, dá-se importância à leitura devido ao valor social. A leitura está associada à educação, à economia, e por aí fora. Mas isso é passar ao lado do verdadeiro sentido da leitura.
Ler não é importante por nos ajudar a arranjar um emprego. É importante por nos dar um espaço em que podemos existir para lá da nossa vida real. É a forma de os seres humanos se juntarem. De as mentes se ligarem umas às outras. É a forma dos sonhos, da empatia, da compreensão, do escape.
A leitura é amor em ação.”
― Notes on a Nervous Planet
Quando eu tinha 11 anos, sem amigos e com dificuldades de integração na escola, li Os Marginais, Tempos de Juventude e Tex, todos de S. E. Hinton, e subitamente voltei a ter amigos. Os livros que a autora escrevera eram meus amigos. As personagens que ela criara eram minhas amigas. E eram amigos a sério, pois ajudaram-me, tal como, noutras alturas, fui ajudado pelos meus amigos Ursinho Pooh, Scout Finch, Pip ou pela Cécile, de Bonjour Tristesse. As histórias em que eles habitavam eram lugares onde eu me podia esconder e sentir--me em segurança.
Os mundos da ficção são essenciais neste planeta que pode tornar-se excessivo, neste planeta em que estamos a ficar sem espaço mental. Esses mundos podem funcionar como um escape à realidade, sim, mas não como escapatória à verdade. É precisamente o contrário. Eu costumava ter dificuldades em integrar-me no mundo “real”. Os códigos que tínhamos de seguir. As mentiras que tínhamos de dizer. Os risos que tínhamos de fingir. Mas eu não sentia que a ficção fosse uma fuga a essas verdades; era uma espécie de porta de entrada nessa realidade. Mesmo que a verdade do livro estivesse repleta de monstros ou ursos falantes, o certo é que havia ali sempre algum tipo de verdade. Uma verdade capaz de manter a nossa sanidade ou, pelo menos, de nos manter na nossa pele.
No meu caso, ler nunca foi uma atividade antissocial. Bem pelo contrário, era profundamente social. Ficar intimamente ligado à imaginação de outro ser humano era o tipo de socialização mais profunda que podia existir. Ler era uma forma de me ligar a algo, sem necessidade de passar pelos inúmeros filtros que, geralmente, a sociedade impõe.
Muitas vezes, dá-se importância à leitura devido ao valor social. A leitura está associada à educação, à economia, e por aí fora. Mas isso é passar ao lado do verdadeiro sentido da leitura.
Ler não é importante por nos ajudar a arranjar um emprego. É importante por nos dar um espaço em que podemos existir para lá da nossa vida real. É a forma de os seres humanos se juntarem. De as mentes se ligarem umas às outras. É a forma dos sonhos, da empatia, da compreensão, do escape.
A leitura é amor em ação.”
― Notes on a Nervous Planet
“Ai que prazer
Nao cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!”
― Poemas Escolhidos de Alberto Caeiro
Nao cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!”
― Poemas Escolhidos de Alberto Caeiro
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